Wednesday, April 25, 2007

O Cravo e a LIBERDADE







Um cravo numa arma, um gesto inocente cheio de sentido para toda uma nação. Nunca pensei que uma arma podesse ser simblo de Paz. Esta arma foi! È! Numa madrugada de coragem, homens marcharam em direcção á Liberdade. Homens únicos, com defeitos como todos, mas com a virtude da coragem de combaterem o próprio medo, em busca dum ideal. Homens, frágeis nas suas vidas, fortes nas suas convicções. Homens de Abril.


«Grândola, vila morena

Terra da fraternidade

O povo é quem mais ordena

Dentro de ti, ó cidade


Dentro de ti, ó cidade

O povo é quem mais ordena

Terra da fraternidade

Grândola, vila morena


Em cada esquina um amigo

Em cada rosto igualdade

Grândola, vila morena

Terra da fraternidade


Terra da fraternidade

Grândola, vila morena

Em cada rosto igualdade

O povo é quem mais ordena


À sombra duma azinheira

Que já não sabia a idade

Jurei ter por companheira

Grândola a tua vontade.»


Zéca Afonso