Longo é o caminho em hora de ponta! 30 km parecem 300!! Cada centimetro vira uma nova auto-estrada! Com a chuva pelo caminho, dá para pensar... Centenas de pessoas que seguem como que um rebanho para o mesmo lado, tendo como pastor a mesma vontade de chegar ao seu destino.
Muitas sao as caras destas ovelhas. O carro do lado é preto, antigo...o homem que o conduz ronda os 50 anos. Usa uns oculos da minha idade. O terço da praxe no retrovisor. Nao falta tambem a pulseira de ouro. Que vida terá este homem? Tem ar de quem trabalha desde novo. A aliança mostra que é casado. Possivelmente terá filhos. Tem um ar cansado...
Um casal discute. Parece sério. Não ouço o que dizem. Apenas vejo as expressões deles. Ela parece estar a conter o choro, nao quer dar parte fraca...Ele, pelo contrario. Tem um ar de esgar, deve estar a ofende-la. Parvo...
A criança não pára no assento traseiro do carro. Ninguém disse á criatura que conduz que é obrigatoria a cadeira para miúdos? Sapatilha pelo ar, boneco para o ar. Claro, caiu-lhe a sapatilha na cabeça. Agora chora...
Não se anda. Já lá vai mais de meia hora e nem 1 km feito. Quero chegar a casa. Estou cansada, já nem o rádio suporto ouvir. Desliguei-o. Ouço o barulho do motor. Parece um tigre enjaulado que se quer soltar e correr, correr, correr. Pára. Arranca. Pára. Arranca. Já me doiem os pés. Ainda nao passei dos 30km/hr...
Finalmente, vejo as luzes dos carros da frente a andar. Será desta? A rapariga não aguentou. Chora. Ele ri...Parvo!!! O homem da pulseira cantaroleia qualquer coisa. A miúda parece ter acalmado, ja nao vejo nenhum cabecita saltitante.
Assim começa o meu caminho...agora, acompanha-me a chuva. Companheira de muitas viagens. Uma hora e meia depois chego a casa. Já nao me lembro do rosto da rapariga que chorava. Nem do carro do homem da pulseira. Muito menos da cor do cabelo da miúda. Tudo aquilo parece longuinquo... está apenas a 30km atrás...no entanto...a 1h30 de caminho...
Wednesday, March 29, 2006
O DIA DEPOIS DO B-B
O país parou. Ou melhor, a meia dúzia de mouros desocupados q habitam o nosso lindo país, tentaram fazer do dia de ontem feriado nacional! Felizmente, nós, os verdadeiros trabalhadores, não os deixamos levar á vante as suas ociosas intenções! Houve quem ontem não falasse apenas do dito jogo, dos ditos clubes, ou dos ditos jogadores!
Mas enfim. Há q admitir, houve jogo e prendeu muita gente á TV! Confesso, mea culpa, eu vi o jogo! Vi uma equipa no seu tradicional vermelho a jogar contra uma outra que mais parecia de piriquitos naquele amarelo medonho, capaz de fazer inveja a qualquer trabalhador do lixo. (atençao, nd tenho ocntra eles, pelo contrario, limpam a porcaria da sociedade, no sentido mais restrito da expressão!)
Vi um Barcelona com muito azar na primeira parte. Podiam ter sido tres ou quatro. Ouvi uns comentadores histericos, q antes de qq jogador vermelho tocar sequer na bola, ja elogiavam o toque, o passe, o posicionamento. Mais um pouco e começavam a elogiar o penteado (ja agora, o Petit meteu os dedos em alguma ficha, ou é mesmo para assustar os avançados contrarios?? È q ja bastava a tromba menos bonita dele!!)
Fiquei impressionada com o ar de marafona desnorteada do guarda-redes alfacinha. O homem precisa duma bussola para se saber orientar na baliza!!
Dizem os entendidos que a bola é redonda (mentes perspicazes!). Na segunda parte, a coisa lá mudou um pouco e ja se notou qualquer coisinha do lado benfiquista. Afinal, sabem correr!! Ha q admitir, houve um penalty por marcar! (doutra coisa nao falam hj os jornais da materia). Mas...o jogo acabou a zero. Empate! Tudo sera resolvido em Camp Nou.
No entanto, houve um vencedor em campo! O arbitro! Deu um paço nas suas aspiraçoes a policia de transito! Gesticula bem, tem boa voz para grunhir, cara feia... sim senhor! A PSP que se ponha a pau, tem estrela a concorrer!!
Mas enfim. Há q admitir, houve jogo e prendeu muita gente á TV! Confesso, mea culpa, eu vi o jogo! Vi uma equipa no seu tradicional vermelho a jogar contra uma outra que mais parecia de piriquitos naquele amarelo medonho, capaz de fazer inveja a qualquer trabalhador do lixo. (atençao, nd tenho ocntra eles, pelo contrario, limpam a porcaria da sociedade, no sentido mais restrito da expressão!)
Vi um Barcelona com muito azar na primeira parte. Podiam ter sido tres ou quatro. Ouvi uns comentadores histericos, q antes de qq jogador vermelho tocar sequer na bola, ja elogiavam o toque, o passe, o posicionamento. Mais um pouco e começavam a elogiar o penteado (ja agora, o Petit meteu os dedos em alguma ficha, ou é mesmo para assustar os avançados contrarios?? È q ja bastava a tromba menos bonita dele!!)
Fiquei impressionada com o ar de marafona desnorteada do guarda-redes alfacinha. O homem precisa duma bussola para se saber orientar na baliza!!
Dizem os entendidos que a bola é redonda (mentes perspicazes!). Na segunda parte, a coisa lá mudou um pouco e ja se notou qualquer coisinha do lado benfiquista. Afinal, sabem correr!! Ha q admitir, houve um penalty por marcar! (doutra coisa nao falam hj os jornais da materia). Mas...o jogo acabou a zero. Empate! Tudo sera resolvido em Camp Nou.
No entanto, houve um vencedor em campo! O arbitro! Deu um paço nas suas aspiraçoes a policia de transito! Gesticula bem, tem boa voz para grunhir, cara feia... sim senhor! A PSP que se ponha a pau, tem estrela a concorrer!!
Tuesday, March 28, 2006
EPISODIO 1
Ele era alto. Intimidava com o olhar. Parecia trespassar os pensamentos de com quem se cruzava. Usava a barba rala, parecia nao ver navalha ha uns dias. O seu andar era firme, marcava o passo das ruas cheias de pessoas que com ele se cruzavam. Ninguém lhe era indiferente. Tinha um ar imponente. Ele sabia a reaçao que provocava nas mulheres, parecia provoca-las com a sua indifirença estudada.
Meiga. È a palavra que a define. Pernas compridas em direcçao a um torso perfeito. As suas feiçoes eram frageis, mas o seu olhar, esse, era duma força enorme. Os seus passos flutuavam pela multidão que se afastava quando a sua inocencia se aproximava. Era fascinante, bela.
Cruzaram o olhar. Ele, intimidou-se com a inocencia dos gestos dela. Ela pelo contrario. Parecia apoderar-se das forças masculas dele. Mas ao mesmo tempo, o seu corpo exalava uma feminilidade doce, calma,meiga.
Ele era alto. Intimidava com o olhar. Parecia trespassar os pensamentos de com quem se cruzava. Usava a barba rala, parecia nao ver navalha ha uns dias. O seu andar era firme, marcava o passo das ruas cheias de pessoas que com ele se cruzavam. Ninguém lhe era indiferente. Tinha um ar imponente. Ele sabia a reaçao que provocava nas mulheres, parecia provoca-las com a sua indifirença estudada.
Meiga. È a palavra que a define. Pernas compridas em direcçao a um torso perfeito. As suas feiçoes eram frageis, mas o seu olhar, esse, era duma força enorme. Os seus passos flutuavam pela multidão que se afastava quando a sua inocencia se aproximava. Era fascinante, bela.
Cruzaram o olhar. Ele, intimidou-se com a inocencia dos gestos dela. Ela pelo contrario. Parecia apoderar-se das forças masculas dele. Mas ao mesmo tempo, o seu corpo exalava uma feminilidade doce, calma,meiga.
Monday, March 27, 2006
«Quero o mar dentro de mim!
Quero a lua ao meu colo!
Quero no meu peito o teu cheiro de amor...
Quero a luz do sol no meu olhar,
quero o aroma do vento!
Da-me a tua mão.
Sente a força da minha!
Ouve o som que das minhas palavras sai.
Sente o calor do meu olhar!
Toma! Aceita o que te dou.
Aceita a minha alma,
aceita o meu sabor...
Navega nas ondas da minha vida,
bebe a água dos meus sonhos.
Descansa nos meus braços,
dorme á luz da lua, no meu colo...»
Quero a lua ao meu colo!
Quero no meu peito o teu cheiro de amor...
Quero a luz do sol no meu olhar,
quero o aroma do vento!
Da-me a tua mão.
Sente a força da minha!
Ouve o som que das minhas palavras sai.
Sente o calor do meu olhar!
Toma! Aceita o que te dou.
Aceita a minha alma,
aceita o meu sabor...
Navega nas ondas da minha vida,
bebe a água dos meus sonhos.
Descansa nos meus braços,
dorme á luz da lua, no meu colo...»
Sunday, March 26, 2006
O BOLO DE BOLACHA!
Ingredientes:
Para 4 pessoas:6 gemas,
450 g de manteiga de cozinha,
450 g de açúcar;
2 pacotes de bolacha Maria;
Uma tigela de café quente;
Preparação:
Recheio: junte a manteiga, o açúcar e as gemas, mexendo tudo muito bem. De seguida, acrescenta-se uma colher de café e torna-se a mexer. Deixar de parte.
Bolo: molhe uma bolacha e coloque num prato. Barre um bocadinho do recheio, molhe outra e ponha por cima e assim sucesivamente. Faça montes de 5 bolachas. Quando acabar, barre o resto do recheio por cima. Decoração a gosto.
Sugestão: Ponha por cima pepitas de chocolate
Para bons entendedores, meia palavra basta!!! ESPERO QUE PERCEBAM O RECADO!!!
Ingredientes:
Para 4 pessoas:6 gemas,
450 g de manteiga de cozinha,
450 g de açúcar;
2 pacotes de bolacha Maria;
Uma tigela de café quente;
Preparação:
Recheio: junte a manteiga, o açúcar e as gemas, mexendo tudo muito bem. De seguida, acrescenta-se uma colher de café e torna-se a mexer. Deixar de parte.
Bolo: molhe uma bolacha e coloque num prato. Barre um bocadinho do recheio, molhe outra e ponha por cima e assim sucesivamente. Faça montes de 5 bolachas. Quando acabar, barre o resto do recheio por cima. Decoração a gosto.
Sugestão: Ponha por cima pepitas de chocolate
Para bons entendedores, meia palavra basta!!! ESPERO QUE PERCEBAM O RECADO!!!
Friday, March 24, 2006
PENSAMENTO
Neste meu cantinho, ha lugar para tudo. Pensamentos, ideias, reivindicações, picardias desportivas e tudo mais! Quando escrevo, sinto que partilho com quem o lê um pouco de mim. Do meu humor, ou falta dele... do que me passa na cabeça, ou do que nao passa.
Nao escrevo para ninguém, e escrevo para todos que querem ler. Escrevo o que penso, o que sinto. Nao penso quando escrevo, deixo o pensamento fluir pelas teclas.
Pois hoje não me apetece escrever. Não sinto os meus dedos capazes de partilharem nada. Não me sinto capaz de encadear pensamentos. Sinto-me leve... Nao me consigo concentrar numa ideia o tempo suficiente para esta se desenvolver. Terei perdido o sentido critico? Não... apenas o tenho adormecido.
Sabe bem, por vezes, adormecer os sentidos do pensamento. Liberta-lo, deixar que ele salte de ideia para ideia, sem nunca se fixar. Simplesmente navegar pela ilusão que se pensa. Tal como o corpo, o pensamento precisa de descanso. Mas como se «desliga» o pensamento? Será possivel não pensar em nada? Simplesmente adormecer de olhos abertos, olhar sem nada ver?
Fica aqui o desafio... tentem não pensar em nada. «Desligar» o pensamento, abstrairem-se do mundo que vos rodeia. Simplesmente adormecer os sentidos das ideias. Será que consegues?
Neste meu cantinho, ha lugar para tudo. Pensamentos, ideias, reivindicações, picardias desportivas e tudo mais! Quando escrevo, sinto que partilho com quem o lê um pouco de mim. Do meu humor, ou falta dele... do que me passa na cabeça, ou do que nao passa.
Nao escrevo para ninguém, e escrevo para todos que querem ler. Escrevo o que penso, o que sinto. Nao penso quando escrevo, deixo o pensamento fluir pelas teclas.
Pois hoje não me apetece escrever. Não sinto os meus dedos capazes de partilharem nada. Não me sinto capaz de encadear pensamentos. Sinto-me leve... Nao me consigo concentrar numa ideia o tempo suficiente para esta se desenvolver. Terei perdido o sentido critico? Não... apenas o tenho adormecido.
Sabe bem, por vezes, adormecer os sentidos do pensamento. Liberta-lo, deixar que ele salte de ideia para ideia, sem nunca se fixar. Simplesmente navegar pela ilusão que se pensa. Tal como o corpo, o pensamento precisa de descanso. Mas como se «desliga» o pensamento? Será possivel não pensar em nada? Simplesmente adormecer de olhos abertos, olhar sem nada ver?
Fica aqui o desafio... tentem não pensar em nada. «Desligar» o pensamento, abstrairem-se do mundo que vos rodeia. Simplesmente adormecer os sentidos das ideias. Será que consegues?
Wednesday, March 22, 2006
O DRAMA!!
A unha que partiu! O cabelo que espigou! A nova esteria! A celulite! O DRAMA!!
Ok, isto parece uma discrição dos dramas pessoais duma qualquer «loira» vazia de imaginação! (a gerencia deste blog abstem-se da problematica capilar inerente ao post)
Cheguei a casa, sentei-me no meu sofazinho, o meu chasinho na mao (verde), o mar como barulho de fundo e voilá! Zapping ha Tv! Pego no telecomando, encho o meu dedito de convicção (tenho que tirar o verniz das unhas) e RTP1! O Jorge Gabriel «guincha» um sorriso nao só forçado como de frete, a miuda loira que o acompanha na «Praça da Alegria» diz que sim com a cabeça, mas esta com cara de quem esta a pensar na lista do supermecado. Uma senhora, coitada, nos seus 90 e muitos anos, faz um esforço para falar. Um rancho de netos, filhos, afilhados coram...enfim... SIC! A «Rainha das manhas», Fatima Lopes! A rainha acompanhada pela sua corte, num desfilar de má lingua, comentarios, mexericos...choro á mistura, emoçoes cor de rosa ao rubro! TVI! A saga continua.... a música de fundo puxa ao sentimentalismo barato, o Goucha esta como um peixe na agua, solto como ele mesmo se sente. A cara bonita (loira) que o acompanha perde-se na seriedade do assunto (transexualidade) , o olhar perdido, as frases feitas, qual barata tonta...
Viva a programação!
Posto isto... será mesmo uma questão capilar a estupidificação da mente feminina (nota: a grande parte de mentes expostas á programaçao matinal sao femininas) ? Não.
«Loiras», são as mentes q absorvem estas informaçoes como dávidas divinas, que encarnam as preocupações futeis dos seus interlocutores, que as assumem no seu dia a dia. A unha, o cabelo, a celulite, O DRAMA!
Mas será só a mente feminina? Não.
A grande parte de telespectadores destes programas sao efectivamente mulheres, mas tb, e cada vez mais, os homens sao contagiados por estas preocupaçoes factuais e adversas ao conhecimento humano. Serão contaminados pelos inumeros programas desportivos, violentos com carisma sexual animalesco? Sem duvida...
No entanto, nao se faça da programaçao televivisa o carrasco da cultura popular. Juntemos a imprensa escrita (cujo «rosa» é cor de eleiçao) , a publicidade enganosa (nem todos os homens podem ser como o do anuncio da «Renova», nem todas as mulheres podem ser como a Nicole Kidman), e a proliferação de estilos de vida em tudo distantes da realidade social que vivemos.
Nao existe a «loira burra», mas a sociedade burra. A cor capilar é apenas uma coincidencia...
A todos os morenos sociais, as minhas desculpas pela generalização!
A unha que partiu! O cabelo que espigou! A nova esteria! A celulite! O DRAMA!!
Ok, isto parece uma discrição dos dramas pessoais duma qualquer «loira» vazia de imaginação! (a gerencia deste blog abstem-se da problematica capilar inerente ao post)
Cheguei a casa, sentei-me no meu sofazinho, o meu chasinho na mao (verde), o mar como barulho de fundo e voilá! Zapping ha Tv! Pego no telecomando, encho o meu dedito de convicção (tenho que tirar o verniz das unhas) e RTP1! O Jorge Gabriel «guincha» um sorriso nao só forçado como de frete, a miuda loira que o acompanha na «Praça da Alegria» diz que sim com a cabeça, mas esta com cara de quem esta a pensar na lista do supermecado. Uma senhora, coitada, nos seus 90 e muitos anos, faz um esforço para falar. Um rancho de netos, filhos, afilhados coram...enfim... SIC! A «Rainha das manhas», Fatima Lopes! A rainha acompanhada pela sua corte, num desfilar de má lingua, comentarios, mexericos...choro á mistura, emoçoes cor de rosa ao rubro! TVI! A saga continua.... a música de fundo puxa ao sentimentalismo barato, o Goucha esta como um peixe na agua, solto como ele mesmo se sente. A cara bonita (loira) que o acompanha perde-se na seriedade do assunto (transexualidade) , o olhar perdido, as frases feitas, qual barata tonta...
Viva a programação!
Posto isto... será mesmo uma questão capilar a estupidificação da mente feminina (nota: a grande parte de mentes expostas á programaçao matinal sao femininas) ? Não.
«Loiras», são as mentes q absorvem estas informaçoes como dávidas divinas, que encarnam as preocupações futeis dos seus interlocutores, que as assumem no seu dia a dia. A unha, o cabelo, a celulite, O DRAMA!
Mas será só a mente feminina? Não.
A grande parte de telespectadores destes programas sao efectivamente mulheres, mas tb, e cada vez mais, os homens sao contagiados por estas preocupaçoes factuais e adversas ao conhecimento humano. Serão contaminados pelos inumeros programas desportivos, violentos com carisma sexual animalesco? Sem duvida...
No entanto, nao se faça da programaçao televivisa o carrasco da cultura popular. Juntemos a imprensa escrita (cujo «rosa» é cor de eleiçao) , a publicidade enganosa (nem todos os homens podem ser como o do anuncio da «Renova», nem todas as mulheres podem ser como a Nicole Kidman), e a proliferação de estilos de vida em tudo distantes da realidade social que vivemos.
Nao existe a «loira burra», mas a sociedade burra. A cor capilar é apenas uma coincidencia...
A todos os morenos sociais, as minhas desculpas pela generalização!
Tuesday, March 21, 2006
3 dias depois
Foram 3 os dias sem escrever neste meu cantinho. Foram os meu tres dias de nojo pela morte dos meus 23 anos. Pois é...passaram os meus 23 anos. Mudanças? Para já nao as noto. Mas o tempo se encarregará de mas mostrar! Ou não fosse ele o aliado cruel da realidade...
Os meus 24 anos serão aqui reportados durante esta semana, qd me forem dadas as fotografias do acontecimento.
Foram 3 os dias sem escrever neste meu cantinho. Foram os meu tres dias de nojo pela morte dos meus 23 anos. Pois é...passaram os meus 23 anos. Mudanças? Para já nao as noto. Mas o tempo se encarregará de mas mostrar! Ou não fosse ele o aliado cruel da realidade...
Os meus 24 anos serão aqui reportados durante esta semana, qd me forem dadas as fotografias do acontecimento.
Friday, March 17, 2006
Maio de 68 nas ruas em Março de 2006
Nunca o «velho continente» tinha visto tal coisa. A Juventude, o Amor, a Poesia, a Liberdade estavam na rua. Reinvindicava-se a vida, a felicidade, a liberdade sexual, a vivencia duma juventude com o pensamento livre, o corpo energico exigia mais. Era o desanimo com a velha politica conservadora que não mais satisfaziam as novas mentes esclarecidas. Foi o mês louco. Dezenas, centenas, milhares de vozes unidas, mãos dadas em direcçao a um futuro que se queria melhor e mais aberto.
Quase trinta anos passaram, nos quais houve guerras e invasoes, revoluçoes de democracia. O pensamento daqueles jovens havia ultrupassado as fronteiras gaulesas. O Maio de 68, de Paris, sentia-se agora em cada dia da Europa.
Novamente, em 2006, os esudantes saem ás ruas. Certos nas suas convicções, com a força da justiça e igualdade na voz. Re-einvindicam agora direitos laborais. Nao, re-einvindicam direito de trabalho! Que culpa tem de serem jovens? È justo ser penalizado por isso? Com que idade somos nos, jovens, considerados «dignos» de um emprego estavel, nao á mercê dum qq patrao despotico, usurario da juventude alheia? Despedimentos sem justa causa até aos 26 anos? È esta uma medida dum governo democratico? Que democracia é esta, q promove a precaridade, o medo de arriscar uma vida independente ate aos 26 anos? Que razao dá mais direitos a um nao menos jovem de 27 anos, que a um de 26? Mas ha limite de idade no direito a um emprego estavel? Quantos jovens, homens, e nao tao jovens, seraopreteridos a favor destes jovens, q apesar de arranjarem emprego, viverão o dia a dia da sua labuta com uma espada na garganta, nunca sabendo se é no dia seguinte que esta trespassa as esperanças alimentadas por um emprego? Ja nao bastava a precaridade laboral provocada por um mercado muitas vezes injusto?
Juventude...
Nunca o «velho continente» tinha visto tal coisa. A Juventude, o Amor, a Poesia, a Liberdade estavam na rua. Reinvindicava-se a vida, a felicidade, a liberdade sexual, a vivencia duma juventude com o pensamento livre, o corpo energico exigia mais. Era o desanimo com a velha politica conservadora que não mais satisfaziam as novas mentes esclarecidas. Foi o mês louco. Dezenas, centenas, milhares de vozes unidas, mãos dadas em direcçao a um futuro que se queria melhor e mais aberto.
Quase trinta anos passaram, nos quais houve guerras e invasoes, revoluçoes de democracia. O pensamento daqueles jovens havia ultrupassado as fronteiras gaulesas. O Maio de 68, de Paris, sentia-se agora em cada dia da Europa.
Novamente, em 2006, os esudantes saem ás ruas. Certos nas suas convicções, com a força da justiça e igualdade na voz. Re-einvindicam agora direitos laborais. Nao, re-einvindicam direito de trabalho! Que culpa tem de serem jovens? È justo ser penalizado por isso? Com que idade somos nos, jovens, considerados «dignos» de um emprego estavel, nao á mercê dum qq patrao despotico, usurario da juventude alheia? Despedimentos sem justa causa até aos 26 anos? È esta uma medida dum governo democratico? Que democracia é esta, q promove a precaridade, o medo de arriscar uma vida independente ate aos 26 anos? Que razao dá mais direitos a um nao menos jovem de 27 anos, que a um de 26? Mas ha limite de idade no direito a um emprego estavel? Quantos jovens, homens, e nao tao jovens, seraopreteridos a favor destes jovens, q apesar de arranjarem emprego, viverão o dia a dia da sua labuta com uma espada na garganta, nunca sabendo se é no dia seguinte que esta trespassa as esperanças alimentadas por um emprego? Ja nao bastava a precaridade laboral provocada por um mercado muitas vezes injusto?
Juventude...
Um lugar comum take 2
Pois é. Ganhei-lhe o gosto. Depois do post sobre amizade, nada mais apropriado do que um sobre o maior lugar comum da historia da literatura! O Amor! Sao incontaveis os textos, livros, artigos, poemas, cronicas, resenhas, rascunhos, sarrabiscos, apontamentos, com certeza que alguma tese de mestrado ou doutoramento tb deve haver, sobre este tema!
Nao me vou dar ao pretenciosismo de definir o Amor! Ha coisas que nao tem definição (n estarei agora a defeni-lo pela negativa?). Posso apenas dizer como sinto eu o amor.
Como sinto eu o amor? Sinto-o no corpo! No calor das maos do meu ser amado, nas minhas maos tremulas qd lhe tocam. Nos pensamentos que lhe dedico, nas loucuras e aventuras que faço por ele. Nas noites felizes em branco, nos dias que parecem ter apenas segundos. Enfim, sinto-o na alma, na carne, no peito, na voz, na lua, no sol, no mar... sinto-o no meu sorriso... mas tb nas minhas lagrimas...! Doces quando de felicidade, salgadas quando de tristeza.
O amor, esse nobre sentimento, sente-se na tristeza. Nos dias sombrios de duvidas, questoes. Nas respostas que nao gostamos. Nas perguntas que magoam. No tempo de espera. Na ausencia. Na presença solitaria de um sentimento nao correspondido. Na dor da traição. Na magua. Na desilusão. Na procura da verdade. Na ansia duma confissão. No ardor das lagrimas no rosto. No grito que emudesse por falta de força. No olhar que sabemos nao ser para nos. Na atenção que nao temos.
Apenas o amor é capaz de nos por em polos de emoçao tao distantes. Ora nos põem «La em cima», ora nos enterra. Ora nos ilumina o sorriso, ora escuresse a nossa alegria. Será que vale apena o amor? Qd nos faz feliz, sem duvida. Mas e qd nao o faz, qd magoa e doi? Mais ainda... porque aquele amor que doi, é o maior deles todos, o que mais se sente. No entanto, é a forma de amor menos desejada. Mas se doi, é porque se ama. E se se ama, mesmo doendo, um dia nos deu alegrias, sorrisos. Um dia voltara a dar. Amanha sera esse dia. Quando nao é hoje, hade ser sempre amanha. E só assim o ser que sente consegue viver. Com a esperança da chegada desse amor. È uma espera triste. Mas a chegada...vale apena. Tu vales-te apenas. Sim, tu, meu amor.
Pois é. Ganhei-lhe o gosto. Depois do post sobre amizade, nada mais apropriado do que um sobre o maior lugar comum da historia da literatura! O Amor! Sao incontaveis os textos, livros, artigos, poemas, cronicas, resenhas, rascunhos, sarrabiscos, apontamentos, com certeza que alguma tese de mestrado ou doutoramento tb deve haver, sobre este tema!
Nao me vou dar ao pretenciosismo de definir o Amor! Ha coisas que nao tem definição (n estarei agora a defeni-lo pela negativa?). Posso apenas dizer como sinto eu o amor.
Como sinto eu o amor? Sinto-o no corpo! No calor das maos do meu ser amado, nas minhas maos tremulas qd lhe tocam. Nos pensamentos que lhe dedico, nas loucuras e aventuras que faço por ele. Nas noites felizes em branco, nos dias que parecem ter apenas segundos. Enfim, sinto-o na alma, na carne, no peito, na voz, na lua, no sol, no mar... sinto-o no meu sorriso... mas tb nas minhas lagrimas...! Doces quando de felicidade, salgadas quando de tristeza.
O amor, esse nobre sentimento, sente-se na tristeza. Nos dias sombrios de duvidas, questoes. Nas respostas que nao gostamos. Nas perguntas que magoam. No tempo de espera. Na ausencia. Na presença solitaria de um sentimento nao correspondido. Na dor da traição. Na magua. Na desilusão. Na procura da verdade. Na ansia duma confissão. No ardor das lagrimas no rosto. No grito que emudesse por falta de força. No olhar que sabemos nao ser para nos. Na atenção que nao temos.
Apenas o amor é capaz de nos por em polos de emoçao tao distantes. Ora nos põem «La em cima», ora nos enterra. Ora nos ilumina o sorriso, ora escuresse a nossa alegria. Será que vale apena o amor? Qd nos faz feliz, sem duvida. Mas e qd nao o faz, qd magoa e doi? Mais ainda... porque aquele amor que doi, é o maior deles todos, o que mais se sente. No entanto, é a forma de amor menos desejada. Mas se doi, é porque se ama. E se se ama, mesmo doendo, um dia nos deu alegrias, sorrisos. Um dia voltara a dar. Amanha sera esse dia. Quando nao é hoje, hade ser sempre amanha. E só assim o ser que sente consegue viver. Com a esperança da chegada desse amor. È uma espera triste. Mas a chegada...vale apena. Tu vales-te apenas. Sim, tu, meu amor.
Um lugar comum
È comum fazer dos blogs lugar de excelencia a «filosofias». Seja sobre politca, pintura, musica, cinema. Pois eu não queria cair nesse lugar comum. No entanto, vejo-me tentada a escrever sobre algo tantas vezes banalizado: a Amizade. Quando se lê alguma coisa sobre este tema, somos bombardeados com frases feitas, elaboradas, supostamente profundas e cheias de sentido. Há sempre alguma mente, que se tem por muito avançada, que acha que está a descobrir a polvora ao elaborar um rol de frases pomposas, grandes verdades e infinitos pensamentos profundos.
Mas afinal, o que é a Amizade? Um sentimento? Um compromisso? Muitas vezes me interrogo se certas pessoas serao mesmo minhas amigas. Serão minhas amigas pq nos vemos regularmente? Pq partilhamos sessoes de cinema? Noitadas? Nao... Para mim a verdadeira amizade esta nas atitudes. Naquelas atitudes que esperamos de alguem que temos como amigos, mas principalmente naquelas agradaveis surpresas. Nao é preciso estar diariamente com alguem para criar uma amizade. As vezes, vemos nas atitudes de quem nao vemos ha dias, semanas, meses, uma verdadeira amizade. Estes sao os momentos pelos quais qualquer pessoa anseia, que preenchem qualquer vazio deixado por momentos menos felizes.
Hoje sinto-me preenchida. Re-encontrei uma amiga, e re-encontrei-me nesta amizade! Lembrei velhos momentos, confissões partilhadas, revivi armaguras. Quando ouvimos algo que nao gostamos, ficamos maguados. Mas quando o ouvimos da boca de alguem que apenas nos quer bem, dum amigo ou amiga, por muito que magoe, a dor é atenuada. È atenuada precisamente por causa desse lugar comum, a amizade.
Claro que se fores tb meu amigo, lês este texto sem teres em conta possiveis erros ortograficos!
E tu? Ès meu amigo(a)?
È comum fazer dos blogs lugar de excelencia a «filosofias». Seja sobre politca, pintura, musica, cinema. Pois eu não queria cair nesse lugar comum. No entanto, vejo-me tentada a escrever sobre algo tantas vezes banalizado: a Amizade. Quando se lê alguma coisa sobre este tema, somos bombardeados com frases feitas, elaboradas, supostamente profundas e cheias de sentido. Há sempre alguma mente, que se tem por muito avançada, que acha que está a descobrir a polvora ao elaborar um rol de frases pomposas, grandes verdades e infinitos pensamentos profundos.
Mas afinal, o que é a Amizade? Um sentimento? Um compromisso? Muitas vezes me interrogo se certas pessoas serao mesmo minhas amigas. Serão minhas amigas pq nos vemos regularmente? Pq partilhamos sessoes de cinema? Noitadas? Nao... Para mim a verdadeira amizade esta nas atitudes. Naquelas atitudes que esperamos de alguem que temos como amigos, mas principalmente naquelas agradaveis surpresas. Nao é preciso estar diariamente com alguem para criar uma amizade. As vezes, vemos nas atitudes de quem nao vemos ha dias, semanas, meses, uma verdadeira amizade. Estes sao os momentos pelos quais qualquer pessoa anseia, que preenchem qualquer vazio deixado por momentos menos felizes.
Hoje sinto-me preenchida. Re-encontrei uma amiga, e re-encontrei-me nesta amizade! Lembrei velhos momentos, confissões partilhadas, revivi armaguras. Quando ouvimos algo que nao gostamos, ficamos maguados. Mas quando o ouvimos da boca de alguem que apenas nos quer bem, dum amigo ou amiga, por muito que magoe, a dor é atenuada. È atenuada precisamente por causa desse lugar comum, a amizade.
Claro que se fores tb meu amigo, lês este texto sem teres em conta possiveis erros ortograficos!
E tu? Ès meu amigo(a)?
Thursday, March 16, 2006
A troca!
Pois é, fama de sonolenta e destraida ja eu tenho! Tenho tb o proveito, ok ok admito! Mas hoje, meus caros amigos, se me sentirem um pouco mais aluada (sim, isso é possivel) n estranhem, n pensem q o fusivel queimou de vez! Simplesmente houve uma troca de comprimidos! Em vez de tomar o meu comprimido maravilha (nao, n é nenhum q me impeça de me atirar da janela, tirem dai a felicidade), para a minha visicula preguiçosa, tomei um xanax de 1mg! (a cor é igual e estavam lado a lado!!!) Por isso, ja sabem... Nao me meti nas drogas, se adormecer com a cabeça na mesa, a culpa é do xanax!
Pois é, fama de sonolenta e destraida ja eu tenho! Tenho tb o proveito, ok ok admito! Mas hoje, meus caros amigos, se me sentirem um pouco mais aluada (sim, isso é possivel) n estranhem, n pensem q o fusivel queimou de vez! Simplesmente houve uma troca de comprimidos! Em vez de tomar o meu comprimido maravilha (nao, n é nenhum q me impeça de me atirar da janela, tirem dai a felicidade), para a minha visicula preguiçosa, tomei um xanax de 1mg! (a cor é igual e estavam lado a lado!!!) Por isso, ja sabem... Nao me meti nas drogas, se adormecer com a cabeça na mesa, a culpa é do xanax!
Despertadores...
Oh objecto do demonio! Eu estava numa praia. Estava frio, afinal é Inverno, mas eu gosto de sentir o ar gelado na cara. Estava deitada numa cadeira, com uma mantinha por cima e um chocolate quente. Ouvia a musica das ondas, o som dos passaros, observava os varios navios pesqueiros no horizonte. Hum... aquele cheirinho a mar...o sabor do chocolate nos labios, o frio...estava em paz! No meio deste paraiso interior, um ruido me assombra! Nao sei de onde vem...os barcos desapareceram, o frio ficou quente, o chocolate perdeu o sabor, o mar calou-se. Estava a tocar o despertador...
Fiquei dividida entre a tentaçao de simplesmente o desligar, ou de lhe dar «asas para voar»!! Optei por desligar, ou o vouo seria a pique. Mas deu-me que pensar... é um objecto pequeno, aparentemente inofensivo, mas tao odiado...
Oh objecto do demonio! Eu estava numa praia. Estava frio, afinal é Inverno, mas eu gosto de sentir o ar gelado na cara. Estava deitada numa cadeira, com uma mantinha por cima e um chocolate quente. Ouvia a musica das ondas, o som dos passaros, observava os varios navios pesqueiros no horizonte. Hum... aquele cheirinho a mar...o sabor do chocolate nos labios, o frio...estava em paz! No meio deste paraiso interior, um ruido me assombra! Nao sei de onde vem...os barcos desapareceram, o frio ficou quente, o chocolate perdeu o sabor, o mar calou-se. Estava a tocar o despertador...
Fiquei dividida entre a tentaçao de simplesmente o desligar, ou de lhe dar «asas para voar»!! Optei por desligar, ou o vouo seria a pique. Mas deu-me que pensar... é um objecto pequeno, aparentemente inofensivo, mas tao odiado...
Wednesday, March 15, 2006
Como se cria um blog?
Tudo começou com esta pergunta. E assim fui seguindo os 3 passos para a criaçao de um blog. Mas afinal, para que quero eu um blog? Para que serve um blog? Para partilhar informação? Opniões? Pensamentos? Não sei. O tempo dirá para que serve este blog, o meu blog.
Neste momento, serve para me abstrair um pouco do trabalho que estou a fazer. Será para isto que servirá o meu blog? Para fugir um pouco ao que estou a fazer e poder voar, ver o q ha «La em cima»?
Tudo começou com esta pergunta. E assim fui seguindo os 3 passos para a criaçao de um blog. Mas afinal, para que quero eu um blog? Para que serve um blog? Para partilhar informação? Opniões? Pensamentos? Não sei. O tempo dirá para que serve este blog, o meu blog.
Neste momento, serve para me abstrair um pouco do trabalho que estou a fazer. Será para isto que servirá o meu blog? Para fugir um pouco ao que estou a fazer e poder voar, ver o q ha «La em cima»?
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